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Vida a Dois e a Prosperidade Financeira




O Dia dos Namorados está chegando e com ele, bons momentos e belos presentes. Hoje trago um assunto que nem todos os casais estão afinados, porém tão necessário e que deve começar mesmo no início do relacionamento.


Pesquisas mostram que menos de 5% das pessoas falam abertamente sobre dinheiro com seus parceiros e que o descontrole financeiro é uma das grandes causas de separações de casais.


O tema deve ser tratado com total transparência, de maneira natural, sem tabus, sem cobranças ou acusações, sem busca de culpados, de quem é o pior ou melhor. Deve ser enriquecedor para a cumplicidade do casal, pois ajuda no crescimento e na realização de sonhos de toda a família.


Trago 5 pontos para aumentar a cumplicidade e a prosperidade do casal.


1- Diálogo e respeito resolvem tudo.


Vamos começar pelo mais difícil, pois assim o restante passa a ser consequência. Falar abertamente sobre dinheiro e não só sobre isso, mas sobre tudo que envolve a futura família, isto enriquece o relacionamento. Todos viemos de famílias com procedimentos, costumes, manias e realidades totalmente diferentes.


Portanto deve escolher sempre um momento propício, tranquilo, sem cobranças, sem críticas, com equilíbrio, cuidado e respeito, pois cada família teve uma abordagem diferente sobre o tema, e muitos nem chegaram a ter este diálogo em casa.


Em tempos passados a realidade era outra, muitas mulheres não trabalhavam fora de casa, somente o homem tinha o controle de ganho e do gasto, tivemos também as altas taxas de inflação onde era necessário comprar tudo assim que recebia o salário, pois no dia seguinte seu poder de compra já não era o mesmo, assim não foi aprendido o “guardar”.


Com maior participação da mulher nas finanças da casa e com a inflação equilibrada, é preciso se envolverem mais e planejarem juntos os investimentos e as decisões atuais e futuras das finanças familiares.


2- A união e sinceridade leva mais longe


Gastar menos do que ganha já é um clichê, mas coisa difícil de colocar em prática, um bom começo pode ser pelos planos e sonhos a dois, como planejar e realizar, tanto os sonhos de curto, médio ou longo prazo, seja uma viagem, um carro, casa, ou o próprio casamento, filhos, tudo isto envolve finanças, envolve esforço conjunto para a concretização. Envolve planejamento, investimento de tempo, energia e dinheiro.


Não esconda nada de seu parceiro(a), temos desejos diferentes, um quer se presentear com uma bolsa, outro com um relógio, e muitas vezes extrapolam o orçamento mensal. Fazer isto às escondidas é infidelidade financeira, ambos deve agir com coerência e transparência, respeitando o tempo e individualidade do outro,


3- Estudem e adaptem o perfil do casal


As pessoas são diferentes, tem desejo e aspirações diferentes, um pode ser o poupador o outro o gastador, um sonha com uma casa, outro com um cruzeiro, mais uma vez, o diálogo deve estar presente.


Procure conhecer o real padrão de vida da família, e viva dentro e abaixo dos ganhos, não aumentando o consumo junto com aumento da renda, para que não comece a viver a eterna “corrida dos ratos”. Planeje um futuro em paz.


Estudem um motivador que pode levar o outro a entrar em equilíbrio. Ninguém muda ninguém, mas conseguimos influenciar, e algo que tem grande força para esta influência são os sonhos.


Aonde querem chegar, o que querem conquistar, qual é o grande desejo envolvido? Quando definimos algo grandioso, relevante, envolvente, que vale a pena sacrifícios para alcançar, traz clareza e sentido à vida. O sacrifício se torna aceitável e coerente. Foco nos sonhos!


4- Dividir as contas com transparência


Para que comece a vida unidos, é prudente já pensarem em compartilhar tudo entre os dois, pois as alegrias serão divididas, assim como as responsabilidades, os gastos, os sonhos, os boletos, os projetos, tudo. Façam contas conjuntas para determinados fins, como investimentos e definam cada um investir parte dos ganhos nesta conta, e assim começar sua reserva, sempre dialogando.


Definir também quem paga o quê, se haverá uma contribuição proporcional ao ganho de cada um para a quitação dos compromissos familiares que devem ser muito bem acordados.


Algo fundamental é jamais esconder uma dívida do parceiro(a), novamente a franqueza do diálogo, a transparência. A dívida tira a paz da pessoa, e carregar esta carga sozinho(a) pode prejudicar a saúde física, emocional, espiritual, o trabalho e principalmente, o relacionamento.


Confie em que escolheu para estar ao seu lado, se ajudem, duas cabeças pensam melhor que uma só.


5- Pratique a igualdade


Respeite um ao outro, coloquem um limite para seus prazeres de consumo, pois cada um merece o seu cuidado, sempre dentro do padrão real financeiro, incentivando e praticando o consumo consciente.


Jamais use o dinheiro como forma de atacar o outro, não permita que o assunto dinheiro entre para esquentar uma discussão, pois pode passar a ser usado como forma de controle e de autoridade, deteriorando o relacionamento.


O que mais tem valor em um lar, não se compra com dinheiro.


Portanto o dinheiro deve ser visto como um potencializador de forças, um realizador de sonhos e desejos, um facilitador de conquistas. Mas não é tudo. Assim como o dinheiro resolve muitas situações, se não for bem administrado pode trazer severas divergências e inimizades.


A família deve começar estruturada e já com pensamentos na ampliação, no diálogo financeiro com os filhos, como todos devem proceder para crescerem e prosperarem, de forma harmoniosa.

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