Quanto guardar por mês para garantir a faculdade do seu filho? Veja como usar o Educa+ com inteligência
- Ricardo São Pedro
- 8 de jun.
- 3 min de leitura
Atualizado: há 4 dias

Publicado em 08/06/2025
Atualizado em 09/06/2025
Por Ricardo São Pedro (@radiumweb)
Se você está se perguntando quanto guardar para a faculdade do seu filho, é provável que já tenha se deparado com promessas como: “Guarde R$ 1.000 por mês e garanta o futuro dele”. Mas será que isso basta?
Neste artigo, vamos mostrar por que esse tipo de cálculo pode ser perigoso — e como usar o Educa+ de forma mais eficaz.
Por que R$ 1.000 por mês pode ser uma armadilha?
Planejar o futuro com os olhos do presente é um dos erros mais comuns no planejamento financeiro para educação.
Embora R$ 1.000 mensais pareçam razoáveis hoje, esse valor tende a perder força com o passar dos anos. Isso acontece porque:
A inflação das mensalidades de faculdades privadas é geralmente maior que a inflação oficial (IPCA).
Os custos com educação superior envolvem muito mais do que apenas mensalidades: transporte, alimentação, moradia e materiais didáticos também pesam.
Segundo dados do Semesp e do IBGE, o reajuste médio das mensalidades tem superado o IPCA ao longo do tempo.
Como o Educa+ pode ajudar (ou atrapalhar)
O Educa+ é uma ferramenta de investimento voltada para garantir recursos durante a fase universitária. No entanto, ele usa simulações baseadas em valores fixos e projeções genéricas de rentabilidade, muitas vezes sem considerar a inflação educacional real.
Se você define como meta “R$ 1.000 por mês no futuro”, mas não corrige esse valor anualmente, o montante acumulado pode ser insuficiente.
Um plano mais inteligente para o quanto guardar para faculdade do filho
Veja um passo a passo para usar o Educa+ (ou qualquer outra ferramenta) de forma mais eficiente:
1. Pesquise os custos reais
Verifique mensalidades atuais de faculdades que você considera para o seu filho, incluindo:
Moradia
Transporte
Alimentação
Materiais
2. Acompanhe a inflação das mensalidades
Fontes úteis:
IPCA – item educação
Relatórios do Semesp
Sites das próprias instituições
3. Corrija sua meta anualmente
Exemplo: com uma inflação educacional de 6% ao ano, R$ 2.000 hoje se tornam R$ 5.090 em 16 anos.
4. Ajuste os aportes no Educa+
Revise sua contribuição para que ela acompanhe a meta corrigida, e não fique presa a um valor fixo.
E se o futuro for diferente?
Ele será. E tudo bem.
Seu filho pode:
Estudar em universidade pública
Ganhar uma bolsa
Mudar de cidade (ou de país)
Escolher outro caminho
Você também pode passar por mudanças financeiras. Por isso, a chave é ter flexibilidade e revisar o plano com frequência.
Promessas como “R$ 1.000 garantidos por mês” servem apenas para chamar sua atenção. Mas não garantem o futuro de ninguém.
O que garante é:
Informação de qualidade
Revisão constante das metas
Investimentos ajustados à realidade
Use o Educa+ como ferramenta, mas não delegue a ele a responsabilidade total. O controle deve ser seu.
💡 Quer saber quanto guardar de verdade?
Antes de definir um valor fixo no Educa+, faça uma simulação mais realista com a nossa calculadora de aportes para o futuro. Com ela, você estima quanto precisa investir por mês para atingir sua meta, considerando o tempo e o impacto da inflação.
E o melhor: volte a cada ano para atualizar os dados com base nos novos custos, na evolução da inflação e nas condições da sua própria realidade financeira. Assim, você mantém o seu plano sempre ajustado ao que o futuro realmente exige.
👉 Acesse agora: radiumweb.com.br/calculadora-aporte e planeje com mais precisão!
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