A Bíblia Maldita e os Erros Mais Curiosos das Escrituras Sagradas
- Ricardo São Pedro
- há 4 dias
- 2 min de leitura
Inspirado pelo filme A Fonte da Vida de Guy Ritchie, descubra como falhas de impressão transformaram algumas edições da Bíblia em raridades históricas

Publicado em 25/05/2025
Por Ricardo São Pedro (@radiumweb)
“Não cometerás adultério” — ou “Cometerás adultério”? Pode parecer loucura, mas esse foi o erro que deu origem à famosa Bíblia Maldita, citada no novo filme A Fonte da Vida, de Guy Ritchie. Um detalhe breve no roteiro, mas suficiente para despertar nossa curiosidade e nos levar por um mergulho fascinante na história das edições das escrituras sagradas... com erros.
Erros nas Escrituras Sagradas - A Bíblia Maldita – 1631
Em uma edição da Bíblia do Rei Jaime publicada na Inglaterra, os impressores Robert Barker e Martin Lucas cometeram um deslize memorável: esqueceram a palavra “not” no sétimo mandamento.
Mandamento correto: Thou shalt not commit adultery Erro impresso: Thou shalt commit adultery
O erro gerou escândalo. O rei Carlos I ordenou a destruição de todos os exemplares. Apenas algumas cópias escaparam e hoje são disputadas por colecionadores. Os impressores, por sua vez, foram multados e perderam sua licença real.
Outros Erros que Entraram para a História
1. A Bíblia “Continue pecando” – 1716
Em vez de “Vai e não peques mais”, o texto dizia:
Go and sin on more — “Vai e peques mais ainda”
2. A Bíblia dos Iníquos – 1653
Alterou completamente o sentido de 1 Coríntios 6:9:
The righteous shall not inherit the Kingdom of God
3. A Bíblia do Tolo – 1763
No Salmo 14:1, a frase virou:
The fool hath said in his heart, there is a GodQuando o correto seria: There is no God
4. A Bíblia dos Assassinos – 1801
Em Apocalipse 21:8, “murderers” virou “murmurers”, suavizando o texto.
5. A Bíblia dos Camelos – 1823
A palavra “camels” foi impressa como “comels”, criando um termo inexistente.
Por Que Isso Importa?
Porque é história. E cultura também é feita de pequenas histórias que não se contam todos os dias.Guy Ritchie usou uma citação rápida para despertar uma lembrança esquecida — e funcionou. O episódio da Bíblia Maldita não é só um erro de tipografia; é um reflexo de como os detalhes podem atravessar séculos.
Talvez esse artigo não mude sua vida. Mas agora você sabe que:
A Bíblia Maldita existiu;
Outros erros bizarros também marcaram edições sagradas;
E que até o mais sagrado dos livros está sujeito ao erro humano.
No fim das contas, é sobre isso: conhecer o mundo em suas nuances. E é isso que buscamos trazer em nossos conteúdos: histórias que enriquecem a mente, mesmo que só por alguns minutos.
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